O protagonista do artigo de hoje é uma figura célebre no campo da educação: David Ausubel e sua teoria chamada: aprendizagem significativa. Vamos viajar pelo universo de Ausubel e tudo o que o aprendiz já sabe?
Para começo de conversa: David Ausubel era norte-americano, nascido no ano de 1918, tendo vivido até 2008. Uma frase célebre desse autor diz que a coisa mais importante sobre a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Até aí, tudo bem. Todo professor já deve ter ouvido falar da importância de se levar em consideração a realidade do estudante, seu contexto de vida, seus interesses ou mesmo aquilo que ele já sabe. Mas e na prática, como fazer isso? Vamos aos nossos três exemplos?
1 – Ampliar e reconfigurar
Que tal iniciar um novo conteúdo explorando os vários ângulos daquele mesmo tema? Pela perspectiva de um filme, de uma situação vivida por alguém, de um objeto, de algo que os próprios estudantes possuem em casa, de uma música. Quanto mais links conseguirmos fazer durante os encontros, mais esse aprendizado será construído de forma rica e abundante em conexões.
2 – A escola como ambiente motivador
A professor pode preparar uma aula sensacional, com recursos, planejamento alinhado, contexto levado em consideração, comunicação empática. Mas se o estudante não estiver disposto a aprender, temos aí um grande empecilho. Um ambiente rico e acolhedor que desperte a curiosidade, que tenha uma cultura institucional em que todos estão alinhados com a busca pelo conhecimento é fundamental.
3 – A colaboração como potência
Ao trabalhar em grupo, seja para uma pesquisa, a criação de um protótipo, a elaboração de um texto, experiências são trazidas à tona, bem como conhecimentos, informações, vivências que podem trazer novos significados ao que está sendo proposto. Por isso, a troca com os pares é tão importante: ela não substitui outros momentos da aula, mas ajuda a trazer novos links, gerar novas experiências com aquele conteúdo estudado.
Para ir além: deixo como sugestão o artigo de Marco Antônio Moreira: O que é afinal aprendizagem significativa? Disponível aqui.